ziel karapotó

cv portfolio


quixelô, ce, 1993. vive e trabalha em juazeiro do norte, ce.

A produção de Ziel Karapotó atravessa as linguagens da performance, instalação, pintura e audiovisual, centrando-se nas cosmologias dos povos originários do Nordeste brasileiro, especialmente nas expressões do povo Karapotó, do qual faz parte.

A partir de rituais como o Toré e o Ouricuri, o artista investiga relações entre corpo e território, além de confrontar criticamente processos coloniais, que perduram até a atualidade. As telas, dispostas no chão, tornam-se extensão desse corpo em movimento, enquanto o uso de materiais como tabaco, pigmentos naturais, cabaça – uma das primeiras plantas cultivadas no mundo –, somados à signos do vocabulário Karapotó, inscrevem sobre a superfície pictórica forças ancestrais.

Graduado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pernambuco, Ziel foi um dos três representantes do Brasil na 60ª Bienal de Veneza (2024), participando da exposição “Ka’a Pûera: nós somos pássaros que andam”, e foi indicado ao Prêmio PIPA no mesmo ano. Seu curta-metragem “O verbo de fez carne” (2019) foi premiado em festivais de cinema no Brasil e no exterior. Foi presidente da Associação Indígena em Contexto Urbano e integrou os grupos de pesquisa “Ciência e Arte indígena no Nordeste” (CAIN-UFPE) e “Culturas de Antirracismo na América Latina” (CARLA UFBA).

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