rio de janeiro, rj, 1983. vive e trabalha em petrópolis, rj.
Bruno Weilemann Belo parte da pintura para investigar modos de sedimentação e fragmentação da imagem. Atraído por operações de descontextualização de fotografias de jornais e stills de filmes, o artista desdobra corrosões narrativas da imagem que emulam um reordenamento das formas de experiência e de leitura do espectador. Obliterando a determinação referencial do signo, suas imagens não dão conta do enredo a que inicialmente estabeleciam referência. E a espécie, então, de desmanche ou liquefação progressiva das pinturas aponta para um desencontro entre imagem e contexto, responsável por direcionar os signos à possibilidade paralela de readequação e coexistência narrativa ou mesmo da revelação de possibilidades interpretativas expandidas.
Com formação associada à Escola de Artes Visuais do Parque Lage, apresentou a sua primeira individual Visão Fontana, na Galeria Ibeu (Rio de Janeiro, 2016), e expõe regularmente desde 2010. Participou, desde então, de diversas exposições relevantes, dentre as quais destacam-se Tecer Mundos (SESC Quitandinha, RJ, 2019), A luz que vela o corpo é a mesma que revela a tela (Caixa Cultural do Rio de Janeiro, RJ, 2016), Mais pintura (EAV Parque Lage, RJ, 2014), A imagem em questão (EAV Parque Lage, RJ, 2013) e Independent Lens (Eric Fischl Gallery, Phoenix, Estados Unidos, 2011). Recebeu, além disso, prêmios como o Prêmio Cultura Presente nas Redes (Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, RJ) e o Prêmio Fique em Casa com Cultura (Secretaria de Cultura de Petrópolis, RJ).