douglas ferreiro

teresina, pi, 1995. vive e trabalha em brasília, df.

Douglas Ferreiro cria retratos que se desenvolvem, sobretudo, em torno de uma ideia de lapso. Partindo de narrativas reais e inventadas baseadas nas suas memórias de infância e juventude, o artista mobiliza ambientes e imagens atravessados por uma atmosfera de incompletude que se configura, por exemplo, através de personagens impessoais, sem rosto e que gradualmente têm uma corrosão progressiva das suas identidades, ou de lugares que parecem estruturados pela metade. Relacionando-se com problemas associados à relação entre dado e lembrança, realidade e ficção, o artista desloca objetos e imagens dos seus espaços comuns para planos chapados que reconfiguram as possibilidades de associação usualmente emuladas pelo signo.

Com individual no Centro Cultural de São Paulo (CCSP), associada ao 31° Programa de Exposições da instituição, o artista já participou também de diversas exposições coletivas. Dentre elas, destacam-se: Pequeno recorte da coleção de Antônio Henrique (Alfinete Galeria, Brasília, 2022); Até onde a vista (des)cansa (Vilarejo 21, Brasília, 2022); Crônicas Cariocas (Museu de Arte do Rio/MAR, Rio de Janeiro, 2021); e a Bienal Internacional de Guarulhos de Pequenos Formatos (V Big, Guarulhos, 2020).